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Por que você se cala quando quer se posicionar?

  • Foto do escritor: Ivan Petry
    Ivan Petry
  • 21 de jul.
  • 3 min de leitura

Você já viveu aquela situação em que sentia vontade de se posicionar, mas engoliu as palavras?


Mesmo com clareza sobre sua opinião, algo dentro de você brecou a fala — e, depois, veio a frustração por não ter se expressado?


Se sim, saiba: você não está sozinha. Esse silêncio não é falta de conteúdo. É medo do que pode acontecer.


Mulher refletindo em uma reunião de trabalho, hesitando antes de se posicionar, representando o tema "por que você se cala".

Por que você se cala quando quer se posicionar?


Na raiz desse comportamento está o funcionamento do nosso cérebro social. Ele aprende a priorizar aceitação e segurança. Por isso, frente a situações que envolvem exposição, ele envia mensagens de alerta:


  • “Melhor ficar quieta do que criar conflito.”

  • “Se eu falar isso, podem me interpretar mal.”

  • “E se me acharem autoritária ou emocional demais?”


Esses pensamentos ativam respostas automáticas de paralisação, com o objetivo (muito bem-intencionado) de te proteger.


O problema? Você deixa de contribuir com sua visão, não é percebida como gostaria e pode sair da conversa com um gosto amargo de frustração e invisibilidade.


O impacto do silêncio para mulheres em posição de liderança


Mulheres líderes enfrentam um paradoxo frequente: são cobradas por firmeza, mas julgadas quando demonstram força. São esperadas para liderar, mas criticadas se forem “intensas demais”.


O resultado é um comportamento ambivalente: falar com cautela, evitar confrontos e até duvidar da própria voz. Isso afeta:

  • A autoridade percebida

  • A clareza da liderança

  • A influência nas decisões

  • E principalmente: a autoconfiança


Mas há caminhos para mudar isso com consciência e prática.


3 perguntas para preparar sua fala com confiança e clareza


Antes de uma conversa importante — especialmente aquelas em que você tende a se calar — experimente fazer um pequeno roteiro mental ou escrito, respondendo a três perguntas simples:


1. Qual é a minha intenção?

Pense: “O que eu quero que a pessoa entenda no final dessa conversa?”Ter essa clareza muda a forma como você estrutura suas palavras.


2. Qual é a essência da minha mensagem?

Evite rodeios. Foque na ideia central que precisa ser dita com firmeza, sem agressividade.Exemplo: “Quero falar sobre a sobrecarga na minha equipe e propor um novo fluxo de demandas.”


3. Onde está o meu limite?

Reconhecer seus limites ajuda a evitar concessões que geram ressentimento. Pergunte-se:“Até onde estou disposta a ir? O que não posso mais aceitar?”Isso fortalece sua postura sem precisar elevar o tom.


💡 Se você sente que precisa de um passo a passo mais detalhado para estruturar conversas difíceis no trabalho com confiança e empatia, o Guia Prático para Conversas Difíceis no Trabalho pode ser exatamente o que você precisa. Ele oferece dicas práticas, roteiros e abordagens que funcionam mesmo em ambientes desafiadores.


Transformando crenças limitantes sobre se expressar


Muitas vezes, não é a situação que nos trava, mas o que acreditamos sobre ela. Reescrever essas crenças é um passo essencial para uma comunicação mais autêntica.


A resposta para a pergunta Por que você se cala quando quer se posicionar? pode vir justamente dessa reflexão.


Veja algumas transformações possíveis:

Crença Limitante

Nova Perspectiva

Se eu falar o que penso, vão me achar agressiva.

Posso me expressar com firmeza e respeito.

Não adianta falar, ninguém escuta mesmo.

Quando mudo a forma de me comunicar, aumento as chances de ser escutada.

Se eu mostrar o que sinto, vão me achar fraca.

Minha vulnerabilidade me conecta e fortalece minha liderança.

Esse tipo de reestruturação interna não acontece da noite para o dia. Ele exige que você lide com as reações emocionais automáticas — aquelas que fazem você explodir ou travar — com mais consciência e escolha.


📘 Para isso, o Conversas Reativas: Guia de 8 Passos para Lidar com a Reatividade em uma Conversa é um ótimo aliado. Ele te ajuda a identificar seus gatilhos, regular suas emoções e transformar impulsos em respostas conscientes — sem deixar de ser firme ou verdadeira.


Liderança começa com a forma como você se comunica


Liderar não é apenas tomar decisões — é saber conversar com presença, firmeza e empatia.


Se você quer desenvolver essa segurança interna e aprender como se posicionar com autenticidade, clareza e autoridade, te convido a conhecer a formação Liderança pelo Diálogo.


Uma experiência prática e profunda, para quem deseja transformar conversas difíceis em oportunidades de conexão e influência real. Ao longo da jornada, você vai aprender a:


  • Transformar falas impulsivas ou travadas em expressões conscientes;

  • Criar acordos e limites sem culpabilizar;

  • Construir uma liderança mais empática e potente.



Conclusão: sua voz é um instrumento de transformação


Falar com autenticidade não significa abrir mão da delicadeza. Se posicionar com firmeza não significa deixar de lado a empatia.


Liderar com a própria voz é um ato de coragem e de humanidade.

Humanos em sintonia consigo, entre si e

com o mundo.

(41) 99600-9276

contato@ivanpetry.com

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"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." - Hermann Hesse

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